Queridas Mulheres,

Hoje, escrevo para vocês com o coração aberto, refletindo sobre algo que muitas de nós já vivemos: a raiva. É natural sentir raiva diante das injustiças, das decepções e das lutas que enfrentamos diariamente. Porém, é importante lembrar que a raiva, embora válida, não deve se tornar nossa morada permanente.

Quando nos permitimos permanecer muito tempo na casa da raiva, acabamos nos distanciando de quem realmente somos. Nos perdemos em sentimentos intensos que podem nos consumir e nos impedir de enxergar o caminho à frente. A raiva pode ser um combustível poderoso para a mudança, mas também pode nos aprisionar se deixarmos que ela domine nossas vidas.

É hora de reconhecer e validar nossos sentimentos, mas também de buscar formas de transformá-los. Podemos usar essa energia para lutar por nossos direitos, para nos unirmos e apoiarmos umas às outras, ou até mesmo para buscar soluções construtivas. A verdadeira força está em como lidamos com os desafios e em como escolhemos seguir em frente.

Vamos juntas aprender a soltar as amarras da raiva e abraçar a liberdade que vem com o perdão — não apenas aos outros, mas principalmente a nós mesmas. Afinal, somos guerreiras, e nossa batalha é por um mundo mais justo e cheio de amor.

Que possamos sempre encontrar maneiras de transformar nossa dor em poder e nossa raiva em ação positiva. Juntas, somos mais fortes!

Com carinho,