Queridas irmãs,

Hoje, escrevo para vocês com o coração aberto, refletindo sobre um tema que muitas de nós conhecemos profundamente: a dor. A dor que, muitas vezes, é invisível aos olhos do mundo, mas que nos molda e nos transforma em quem somos. Uma dor que poucos entendem, mas que é necessária para forjar nossa verdadeira essência.

Eles nunca saberão — as pessoas ao nosso redor, aqueles que olham de fora — o quanto cada lágrima derramada, cada batalha travada em silêncio, contribuiu para o nosso crescimento. Ninguém pode compreender completamente as noites em claro, os sorrisos forçados e as feridas que carregamos no íntimo. Mas isso não diminui a importância de nossa jornada.

A dor nos ensina lições valiosas; ela é um mestre severo, mas justo. Através dela, aprendemos a resiliência, a empatia e a força interior. Cada desafio enfrentado nos aproxima mais de quem realmente somos e nos dá o poder de inspirar outras mulheres a fazer o mesmo.

É fundamental lembrar que não estamos sozinhas nessa caminhada. Cada uma de nós carrega uma história única, repleta de lutas e conquistas. E mesmo que os outros não vejam ou não entendam, isso não diminui nosso valor ou nossa luta. Na verdade, é essa dor que nos une e nos fortalece como um coletivo.

Portanto, ao olharmos para nossas cicatrizes — visíveis ou invisíveis — que possamos enxergá-las como marcas de coragem e superação. Que possamos celebrar nossas vitórias e abraçar nossas vulnerabilidades com orgulho. E mesmo que eles nunca saibam o que passamos para sermos quem somos hoje, nós sabemos. E isso é o que realmente importa.

Que possamos continuar lutando por nós mesmas e por todas as mulheres ao nosso redor. Que a nossa história inspire outras a se levantarem e reconhecerem a força que reside dentro delas.

Com amor e solidariedade,