INSTANTE
Ecos de um Eu Transmutado
Em névoa etérea, onde a alma se desata,
De um eu que fui, um espectro se desfaz.
Não mais me prendo a sombras do passado,
Em nova égide, o ser renasce e faz.
Desprendido dos elos que me aprisionavam,
As garras do tempo já não me alcançam.
E em cada instante, um novo eu se aclama.
Qual fênix, das cinzas da antiga vida,
Em nova jornada, a alma é libertada.
Não há saudade, nem lamento, nem pesar,
Nem certeza de um novo amanhecer.
Apenas instante, um novo amor a oferecer.
Ybeane Moreira
Enviado por Ybeane Moreira em 11/12/2024