Correntes
Em laços tenazes,
A alma se prende,
Num emaranhado de afetos,
Se afoga.
O que antes era abrigo,
Agora se vende,
Em correntes invisíveis,
Ador se prolonga.
Afeiçoado, o coração se submete,
A um jugo cruel,
Que o aprisiona e consome.
Em sombras densas,
A esperança se esquece,
E a alma, em desalento, se consome.
Ybeane Moreira
Enviado por Ybeane Moreira em 08/12/2024