Onde quer que eu seja, lua eu sou sol,  
Brilhando em cada canto, em cada farol.  
A luz que me guia, a sombra que se forma,  
Em um universo vasto, onde a vida se transforma.  

O que queres é desigual, um desejo profundo,  
Mas eu busco em meu ser o eco do mundo.  
Quero querer-me, com todas as minhas falhas,  
Abraçar minha essência, sem mais batalhas.  

Na dança dos astros, entre luz e escuridão,  
Descubro que sou parte de uma mesma canção.  
A lua pode sonhar com o brilho do dia,  
Mas eu sou o sol que ilumina a magia.  

E mesmo na distância, na diferença de tom,  
Eu celebro meu brilho, em cada novo dom.  
Não preciso me moldar ao que esperam de mim,  
Pois querer-me é um ato de amor sem fim.  

Sigo radiante, onde quer que eu vá,  
A lua e o sol dançando no mesmo compás.  
No jogo da vida, entre sombras e luz,  
Sou minha própria estrela, sou minha própria cruz.